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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Paragem obrigatória em Budapeste : Szimpla Kert


O Szimpla Kert é um bar situado na zona noturna de Budapeste. Tem um estilo alternativo que mistura street art com uma aparência de local abandonado. A iluminação torna o local mais cativante, bem como a sua decoração diferente. A entrada é gratuita e o bar encontra-se aberto diariamente das 12 às 4 da manhã, contudo aos domingos abre às 9 da manhã e fecha às 5.
Vale a pena a visita !

Mais informações aqui

Fotografias abaixo:

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Andorra 2010

Andorra vai ser sempre a viagem que vou lembrar com mais carinho. Foi a minha primeira ida à neve. Foi a minha primeira viagem para fora do país com amigos. Foi a minha "viagem de finalistas alternativa", pois não ia com ninguém da minha idade nem da minha escola, mas foi na altura que as viagens de finalistas estavam a ocorrer. E foi também na melhor altura que podia ter sido, pois a minha mãe estava a lutar contra o cancro e o ambiente estava pesado e difícil para todos. Ela fez questão que fossemos, eu, a minha irmã e uma amiga dela, um primo nosso e um amigo dele e a irmã dele, a nossa prima Diana.

Foi o verdadeiro desafio. O meu primeiro voo, a primeira percepção do que é estar fechada num tubo que consegue estar horas no ar.

Em Barcelona trocamos o avião por uma viagem de camioneta de cerca de 5 horas até Pas de la Casa, mais precisamente até à maior estância de ski dos Pirenéus:  Grandvalira.

Tínhamos reservado online (aqui) forfaits para cada um. Um forfait dava direito ao aluguer de equipamento à escolha, quer de esqui, quer de snowboard. Dava ainda acesso às passadeiras rolantes, que nos levavam para o cimo das montanhas, por forma a que pudéssemos descer.
Escolhemos todos experimentar fazer ski. Digamos que "primeiro estranha-se, depois entranha-se".
Tudo era difícil e estranho. As botas eram extremamente duras e sem possibilidade de se moldarem aos nossos pés, era crucial levar o tamanho que mais conforto nos fizesse sentir.
Logo no primeiro dia nas montanhas percebemos o quão difícil era transportar os skis. As passadeiras rolantes eram relativamente longe e por muito que estivesse frio, não houve um dia que o sentíssemos. O andar com as botas pesadas e com os bâtons (bastões) e os skis fazia-nos chegar transpirados e com calor ao sítio onde planeávamos aprender a esquiar.

As nossas tentativas iniciais pareciam ser sempre em vão. Tentávamos copiar quem nos rodeava. A Cris (a amiga da minha irmã) dizia que tínhamos que juntar os joelhos ao esquiar, que viu alguém fazer assim... Tentávamos e parecia ser verdade, mas percebemos cedo que não era.
Fizemos muito mais "sku" que ski. As quedas eram quase ridículas, nem o uso dos bâtons nos conseguia travar nas quedas. Lembro-me da minha pior queda, estava uma fila enorme para subir a montanha na passadeira rolante e eu desci a montanha toda com uma velocidade totalmente descontrolada e fui estatelar-me no chão, exatamente no início da fila, afastando todos do caminho e conseguindo deixar alguma surpresa na cara de quem lá estava. Ajudaram-me a levantar, mas senti-me tal maneira deslocada daquele sítio que tirei os skis dos pés e afastei-me. Sentei-me a tirar fotografias aos que iam comigo e que, com mais coragem que eu, lá continuavam a tentar.

Como o nosso regime de alojamento no hotel apenas incluía o pequeno-almoço e o jantar, decidimos começar a almoçar no restaurante mais próximo do nosso hotel, que nos obrigava basicamente apenas a descer a rua.
O nosso primeiro almoço nesse restaurante ficou para a história e vais ser sempre motivo de risada entre nós. O garçom tentou dizer-nos qual o prato da casa, e por muito portunhol que saibamos, nenhum de nós estava a entender o prato. Até que a Cris nos diz: "Pessoal, é um prego no prato! Gostam?", assentimos todos e então o senhor encaminhou-nos até uma mesa para seis. Já acomodados, o prato chegou, mas era um prato no mínimo estranho. Salada. Alface e tomate. E apenas isto. Entreolhamo-nos. Uns não sabiam se deviam comer ou não. Não queríamos pagar por apenas uma salada. Queríamos algo mais consistente para que pudéssemos aguentar-nos a tarde toda a tentar aprender ski. Já estávamos todos na dúvida se comíamos ou se nos levantávamos. O meu primo disse que ia perguntar ao senhor que nos recebeu. Começámos a ficar seriamente aflitos e a minha irmã Lici acaba por dizer com muita entoação: "Não toquem na salada!!" - pois era óbvio que se tocássemos teríamos que pagar e mal teríamos comido. Na mesa só água e salada. Nada de prego no prato, começámos a rir da conversão de espanhol para português da Cris.
O meu primo lá chamou o senhor. Ele informou-nos que a salada era a entrada e de seguida serviu-nos calamares.

A nossa rotina começou a ser então ir fazer ski de manhã, almoçar, passear por Pas de la Casa e fazer compras, voltar a ir andar de esqui, descansar, jantar e ir para o bar do hotel jogar matrecos e fazer karaokes. Neste bar encontramos muita gente portuguesa, e começaram a ser pessoas que se juntavam a nós todas as noites para jogar às cartas ou para jogar matrecos.

Ao terceiro dia já não caíamos. Já nos filmávamos e contávamos "lá pra casa" o quão prós nos estávamos a tornar.

Uma das vezes, ao irmos almoçar, vimos que os vidros dos carros tinham acumulado muita neve. E aquela pequena distância entre o hotel e o restaurante (apenas descer a rua) tornou-se particularmente divertida, começamos a disparar bolas de neve uns contra os outros. Ríamo-nos alto e corríamos e chegámos rápido ao restaurante, ainda com neve nos cabelos e com dor abdominal de tanta risada...

Em Andorra aprendemos que é tudo à grande. As bebidas, as comidas, a nutella, as embalagens de chupa-chups... então era sempre uma diversão ir às compras...

Outra parte divertida da viagem foi termos encontrado, alojados no mesmo hotel, alguns atores da televisão portuguesa.
Como o jantar era no hotel, era essa a hora do dia que os víamos. Era à hora do jantar que pegávamos na máquina de filmar e íamos filmando cada um do nosso grupo e íamos contando como tinha sido o nosso dia e ríamo-nos imenso. Éramos a mesa mais animada...Um dia um dos famosos passou pela nossa mesa para ir buscar sobremesas ao frigorífico e foi aí que decidimos chamá-lo e pedir-lhe para tirar uma fotografia, mas ao nosso grupo e não uma foto connosco ahahah e ele tirou :)

Conseguimos tirar algumas fotografias com eles e ainda conseguimos pregar-lhes uma partida no dia das mentiras (e filmámos), mas essa história fica para outro dia :)

Algumas fotografias:

"Em Barcelona trocamos o avião por uma viagem de camioneta de cerca de 5 horas até Pas de la Casa"
"A maior estância de ski dos Pirenéus:  Grandvalira"
As nossas quedas

O meu "amuo" pós-queda:
"Tirei os skis dos pés e afastei-me"
"Sentei-me a tirar fotografias aos que iam comigo e que, com mais coragem que eu, lá continuam a tentar."
"Não toquem na salada!!"
"Neste bar encontramos muita gente portuguesa"
 Matrecos e Karaokes

"Ao terceiro dia já não caíamos."

"Em Andorra aprendemos que é tudo à grande."


"Um dia um dos famosos passou pela nossa mesa para ir buscar sobremesas ao frigorífico e foi aí que decidimos chamá-lo e pedir-lhe para tirar uma fotografia, mas ao nosso grupo e não uma foto connosco ahahah e ele tirou :)"

"Conseguimos tirar algumas fotografias com eles"

Outras

O adeus a Pas de la Casa

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Jeep Safari - Marmaris

Fazer um jeep safari foi uma das melhores experiências que tive até agora.
Com uma duração de cerca de 7 horas e por cerca de 20 euros + o preço de cada pistola de água à parte (que rondava as 10 turkish liras, cerca de 3 euros) esta experiência inclui o pick-up e o drop-back , o almoço, o seguro e um guia por cada jeep. Não inclui as bebidas, nem os serviços de filmagem e de fotografia, pois todo o percurso é feito em paralelo com um jipe com equipa de filmagem/fotografia.

Cada jipe levava cerca de 11 pessoas + o condutor/guia. As pistolas podiam ser compradas por quem quisesse e cada jipe levava por baixo dos bancos uns 3 garrafões com água para recarregar as "armas". Como fomos com muitas pessoas conhecidas, a piada era disparar contra outros jipes e fazer mira às pessoas que conhecíamos. A música ia em volume super alto nos vários rádios e o pessoal ia todo divertido.

A velocidade e as curvas e contra curvas prometiam, porém o dia estava bastante frio e o vento começou a incomodar quando a água das pistolas nos encharcou.

Foram feitas 5 paragens. Uma para ver a paisagem do cimo das montanhas, outra vez para vermos as cascatas, outra paragem numa pequena vila onde podíamos tomar algo quente ou comprar roupa, seguindo-se de outra paragem para almoçar e finalmente uma visita à Jesus Beach.

Como estava um dia ventoso e encoberto, o melhor seria ter levado provavelmente mais roupa, uma muda de roupa e uma toalha, pois era permitido levar malas e mochilas aos nossos pés. Para um dia de sol o melhor seria claramente um protetor solar e uma toalha para secar o corpo. É aconselhado pela equipa que se levem os telemóveis e as máquinas fotográficas em sacos de plástico, para proteger da água e da poeira.

A comida servida era bem saborosa, bem típica da Turquia e bem quentinha, como estávamos mesmo a precisar.

Foi um dia espectacular e recomendo!
Seguem algumas fotografias:

Em andamento

Primeira paragem
A paisagem sobre Marmaris

Segunda paragem - cascatas
Paragem para almoço

Jesus Beach - última paragem